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quinta-feira, 12 de maio de 2011

EUA já gastaram US$ 750 milhões com o bombardeiro à Líbia

Um dos três bombardeiros furtivos B-2 Spirit da USAF, usados na Operação Odyssey Dawn, retorna à base de Whiteman, no Missouri, depois de cumprir sua missão
A soma dos gastos dos Estados Unidos da América com o bombardeio à Líbia já ascenderam a soma de US$ 750 milhões, declarou hoje o secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates.

“Os gastos na Líbia já alcançam quase US$ 750 milhões”, disse Gates.

O secretário da Força Aérea Americana, Michael Donley, comentou no mês passado que a operação aérea na Líbia custava US$ 4 milhões dia. Esse dinheiro se faz necessário para preparar 50 caça de combate da região e outras 40 aeronaves para outros serviços. O dinheiro também é necessário para o translado de tropas ao teatro de operações. O preço do míssil de cruzeiro “Tomahawk” também contribuir para encarecer ainda mais os custos. Cada míssil, dependendo da versão, não sai por menos de US$ 1 milhão podendo chegar até US$ 1,5 milhão.

3 comentários:

  1. Parece pouco ainda, mas ainda deve doer bastante na economia já desgastada dos E.U.A.
    Doutrina Obama comendo solta.

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  2. Há mais guerra no futuro dos EUA, muito mais, a julgar pelos relatórios, pronunciamentos e ações do governo Obama.
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    O Quadrennial Defense Review (QDR), [ é um relatório de 128 páginas que o Departamento de Defesa envia ao Congresso a cada quatro anos, com uma projeção do planejamento militar dos EUA para os 20 anos seguintes ].
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    Publicado em fevereiro do ano de 2010, sugere que Washington entende que os EUA estejam constantemente sob ameaça de ataque por inúmeras forças, decididas a destruí-los.
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    Por isso, mais, mas, muito mais mesmo, de dólares tem de ser consumidos em guerras presentes e futuras.
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    Obama expande vigorosamente as guerras que herdou do governo de George W. Bush, ampliando e operando o maior poder militar que os EUA jamais tiveram.
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    Embora o Pentágono trabalhe nos preparativos de uma possível - III Guerra Mundial - e novo pós-guerra, o relatório que foi apresentado concentra-se no futuro relativamente mais próximo, e só acrescenta rápidas generalizações sobre o futuro de longo prazo.
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    Hoje, o poder militar dos EUA está presente em todo o planeta. Como se lê na Revisão Quadrianual: “Os EUA são potência global, com responsabilidades globais. Incluindo operações no Afeganistão e no Iraque, cerca de 400 mil soldados e pessoal militar em geral estão estacionados ou na alocação militar rotativa, em todo o mundo.”
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    A expressão “dominação militar de pleno espectro” [orig. "full spectrum military dominance"] – que os neoconservadores cunharam nos anos 1990 e foi adotada pelo governo Bush para definir sua estratégia militar agressiva – não foi incluída, espertamente, na Revisão Quadrianual de 2010, mas conservar e aumentar sua capacidade de dominação militar plena continua a ser a principal preocupação do Pentágono.
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    Evidentemente o Pentágono planeja engajar-se em várias guerras futuras, interrompidas por rápidos períodos de paz, durante os quais se preparará para a guerra seguinte. Dado que a única entidade que já manifestou claro interesse em atacar os EUA é a Al-Qaeda – organização paramilitar de fanáticos religiosos extremistas, com cerca de mil membros ativos e em todo o mundo – é evidente e ao mesmo tempo claro, que o poderio militar sem precedentes que os EUA acumulam hoje visa a outro objetivo.
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    Saudações,
    konner.

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  3. Na minha opinião, esse “outro objetivo” é geopolítico – aumentar o poderio militar do Pentágono para assegurar que os EUA consigam tentar manter a posição hegemônica global de dominação, em tempos de endividamento pesado, erosão severa de sua base econômica, impasse quase absoluto na política doméstica e aparição, no cenário global, de outras nações e blocos interessados em contestar a hegemonia dos EUA.
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    No presente momento, Washington está preocupada com estratégias estrangeiras “antiacesso” que limitam o “poder dos EUA para projetar capacidades” em várias partes do mundo.
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    Matéria publicada dia 22/2/2010 no China Daily, diário chinês editado em inglês, “Washington parece determinada a cercar a China com sistemas balísticos antimísseis produzidos nos EUA.
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    Para o coronel Dai Xu da Força Aérea, renomado estrategista militar, “a China está sendo cercada em formato de meia-lua. O anel começa no Japão, estende-se pelas nações do sul do Mar da China até a Índia e termina no Afeganistão”.
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    Tudo faz crer que a China esteja construindo instrumentos, sistemas e armas de defesa, não de ataque contra os EUA. E a política exterior chinesa baseia-se a não se deixar prender no corner, pelos EUA, fazendo todo o possível para evitar confrontação mais séria.
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    Parece já bem evidente, por menos que se fale sobre isso, que essa situação é extremamente perigosa.
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    A China não dá qualquer sinal de que aspire a dominação mundial, mas tampouco se deixará dominar.
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    Pequim trabalha sob o conceito de ordem mundial multipolar, no qual vários países e blocos atuam em diferentes papéis. Pode-se discutir, no máximo, quem será o primeiro entre iguais.
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    Washington porém, prefere a situação que existe nos últimos 20 anos posteriores à implosão da URSS, quando os EUA ficaram com a posição de única superpotência militar remanescente e líder do bloco capitalista expandido.
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    Nesse período, Washington operou como potência hegemônica em mundo unipolar, e não quer perder esse título.
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    Saudações,
    Konner.

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