No Centro, serão desenvolvidos os sistemas eletrônicos de um equipamento conhecido como Estação de Armas Remotamente Controlada. O equipamento será embarcado em um novo veículo blindado do Exército Brasileiro, o Guarani.
Inaugurada em 1983, a AEL Sistemas é uma das poucas empresas brasileiras que desenvolvem soluções tecnológicas para as áreas de defesa, espaço, segurança e logística. Em 2001, foi adquirida pela israelense Elbit Systems, que detém o controle do negócio tendo a Embraer como sócia minoritária (25% do capital). Juntas, as empresas também administram a Harpia, que foi criada em setembro deste ano – e cujo controle pertence à Embraer, 51% do capital. A Harpia é responsável pelo desenvolvimento e fabricação de Veículos Aéreos não Tripulados (mais conhecidos pela sigla VANT).
Vitor Jaime Puglia Neves, vice-presidente de operações da AEL Sistemas, diz que a empresa é um centro tecnológico importante e que, atualmente, atravessa uma etapa de expansão. Nos próximos cinco anos, a AEL que ampliar seu quadro de 240 para 500 funcionários. Em 2010, a companhia registrou um bruto de US$ 40 milhões – o dobro do obtido no ano anterior. Para 2011, a projeção de crescimento está em 50%. “A nova Estratégia Nacional de Defesa foi parte da motivação para a entrada da Embraer na AEL e, também, para a criação da Harpia”, explica ele, referindo-se ao plano do governo federal para modernizar e aparelhar as Forças Armadas brasileiras.
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