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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Os mísseis russos poderiam romper o escudo antimíssil americano

Acima o ICBM RS-24 "Yars"

Os mísseis balísticos intercontinentais russos não estão programados contra um alvo concreto, em qualquer momento podem ser apontados para qualquer alvo, inclusive as instalações do escudo antimíssil americano na Europa, assim assegurou o comando das Tropas Estratégicas de Mísseis da Rússia, o general Sergei Viktorovich Karakayev.

“Do ponto de vista técnico não há limitação alguma para usar os mísseis das Tropas Estratégicas de Mísseis. Para eleger um alvo e programa-los é necessário pouco tempo”, disse Karakayev.

Ademais, o alto comandante revelou que a Rússia criará um novo ICBM pesado, de cerca de 100 toneladas, a base de combustível líquido. O novo projétil será melhorado para superar qualquer escudo antimíssil atual e futuro, inclusive o escudo americano.

Karakayev disse que as autoridades da Rússia segue o processo de construção e aperfeiçoamento dos mísseis estratégicos de diferentes tipos de várias nações nucleares do mundo. Ele sublinhou que a Rússia “é um líder incontestável” na criação de complexos móveis de mísseis, projéteis pesados, assim como de instalações que superam os escudos antimísseis.

O novo míssil poderia substituir o famoso R-36M2 “Voyevoda”, mais conhecido pelo seu codinome da OTAN, SS-18 Satan.

As declarações de Karakayev vem pouco depois do entrave nas negociações entre Moscou e Washington sobre o escudo antimíssil americano na Europa. A Rússia exige que a Casa Branca dê garantias jurídicas de que seus elementos não são destinados contra a Federação Russa, mas os EUA se negam a fazê-lo. Na semana passada, na Romênia, iniciou-se a instalação de radares desse sistema, mesmo com o descontentamento de Moscou.

Os EUA obrigam vários estados a criar armas nucleares
A atividade belicosa dos EUA obriga uma série de países a obter ou criar armas nucleares, afirmou Karakayev.

O comandante apontou que as autoridades de vários países, como por exemplo a Coréia do Norte, “percebem na possessão de armas nucleares uma eficiente medida para resguardar a sua soberania de uma agressão”, argumenta Karakayev. O militar enfatizou que esta atitude é produto “do poder militar desproporcional que o EUA insiste em demonstrar como forma de resolver todos os problemas internacionais”.

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