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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Francesa Dassault vende 126 caças Rafale à Índia por US$ 12 bi


O grupo de defesa francês Dassault fechou um contrato para vender 126 caças Rafale à Índia, indicaram nesta terça-feira fontes do governo francês e indiano.

A Dassault venderá pela primeira vez seus aviões Rafale para o exterior, depois de superar o consórcio Eurofighter por este contrato colossal, estimado em 12 bilhões de dólares.

"Está confirmado que a Dassault ganhou o contrato", disse uma fonte do governo indiano à AFP, explicando que o grupo francês fez uma oferta melhor.

Pouco depois, o secretário de Estado francês para Comércio Exterior, Pierre Lellouche confirmou: "Ganhamos o contrato", considerando que "algumas coisas ainda devem ser concluídas".

A licitação, aberta em 2007, é uma das maiores já lançadas pela terceira maior potência econômica da Ásia, e uma das maiores do momento no setor de defesa aérea.

A licitação atraiu as gigantes mundiais do setor em uma competição acirrada. O Rafale, da Dassault, o Typhoon, da Eurofighter, foram pré-selecionados em abril, deixando fora de jogo as americanas Boeing e Lockheed Martin, a sueca Saab Gripen e a russa MiG.

Na Índia, o candidato que oferece o menor preço geralmente leva o contrato.

O contrato estipula que a Índia comprará diretamente 18 aviões, enquanto que os outros 108 serão construídos no país asiático.

A ação do grupo Dassault disparou cerca de 20% na Bolsa de Paris após o anúncio do contrato.
Em dezembro do ano passado, o ministro francês da Defesa, Gérard Longuet, chegou a afirmar que a produção do caça Rafale seria interrompida caso não houvesse pedidos estrangeiros.

Alguns meses antes, em setembro, a presidente brasileira, Dilma Rousseff, havia dito ao seu colega francês Nicolas Sarkozy, durante um encontro entre ambos em Nova York, que o Brasil "não estava em condições de se comprometer com a compra de aviões de guerra".

O Rafale disputa com o americano F-18 E/F, da Boeing, e o Gripen NG, da Saab, uma licitação pela compra por parte do governo brasileiro de 36 caças para substituir a atual frota da Força Aérea Brasileira (FAB) a partir de 2016.

O contrato para a venda dos caças pode chegar a R$ 6,7 bilhões.

Dos três concorrentes do F-X2, o Rafale foi o único a ter oferecido uma proposta de transferência de tecnologia irrestrita ao Brasil e às empresas envolvidas na fabricação.

A licitação foi aberta durante o governo Lula. O ex-presidente chegou a manifestar a sua preferência pela aeronave francesa.

6 comentários:

  1. Não vejo por esse lado. O Rafale é um belíssimo caça e só não foi vendido a um segundo país antes porque os EUA e os europeus do consórcio Eurofighter jogaram sujo.

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  2. ninguém joga limpo no jogo das armas. é tudo questão de preço e vantagens. Quem dá mais leva.

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  3. Eu sei como funcionam as concorrências e também sei como as empresas francesas jogam sujo também. Só um adendo: Nem sempre quem da mais em uma concorrência leva-a.

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  4. 36 caças não é uma quantia extremamente baixa?

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    Respostas
    1. O número de aeronaves ou esquadrões é relativo, varia de região para região, de país para país, de tempos em tempos, da geopolítica...

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