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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Ministro turco para Assuntos Europeus ameaça Israel depois de sacrilégio a Al-Aqsa

O ministro turco para Assuntos Europeus, Volkan Bozkır, exortou Israel a não fazer mais incursões na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, bem como ordenou que os soldados israelenses saiam do local sagrado de uma vez por todas.

“Estou enviando essa mensagem para aqueles soldados que entraram na Al-Aqsa com suas botas sujas: Se vocês não deixarem imediatamente o local, vamos tomar suas botas e iremos vê-los fugir”, disse Bozkır, que também é um renomado membro do Partido da Justiça e Desenvolvimento, o qual tem uma forte influência islâmica.

A polícia israelense entrou em confronto com palestinos na última quarta-feira (5) na entrada da mesquita que data do século VIII. Bombas foram lançadas no interior da mesquita, feriando alguns fieis. A mesquita de Al-Aqsa é considerada o 3º lugar mais sagrado do Islã, depois de Meca e Medina, na Arábia Saudita, respectivamente. Autoridades palestinas disseram que as forças israelenses tinham atravessado o limiar da mesquita pela primeira vez desde 1967.

Autoridades palestinas disseram que os policiais israelenses entraram  na mesquita calçando seus coturnos em um sinal de desrespeito para os muçulmanos, que deixam seus sapatos do lado de fora.

Bozkır, um ex-diplomata turco, disse que seu país irá proteger a paz na Palestina. "A Turquia não permitirá que (os israelenses) interrompam ordem que instauramos na Palestina ou em outros lugares do mundo”, disse o ministro.

Desde a captura de Jerusalém Oriental da Jordânia em 1967, Israel mantém a proibição dos judeus de orarem na Esplanada das Mesquitas, um complexo que engloba o Domo da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa.

Nas últimas semanas podemos observar uma campanha por nacionalistas judeus de extrema-direita, incluindo ministros do governo israelense, para que a restrição aos judeus de orarem naquela localidade seja levantada. A Turquia desde então tem atacado Israel pela incursão à Al-Aqsa.

A área é administrada por autoridades muçulmanas sob custódia da Jordânia.

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