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terça-feira, 24 de março de 2015

Mercanário guirguistanês conta sua experiência no Donbass

Em agosto de 2014, Manas Mambetov, um tenente da reserva do Exército do Quirquistão, chegou ao Donbass para uma missão moral: Lutar contra os fascistas ucranianos. Ele retornou para casa, desiludido, há cerca de duas semanas, acompanhado caixões lacrados de dois colegas, também soldados da reserva do Exército do Quirguistão.

Manas Mambetov não é o nome verdadeiro do tenente, afinal ele teme algum tipo de represálias pelo que contou à radio Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL), uma rádio com sede em Praga, capital da República Tcheca. Devo lembrar que essa rádio é de propriedade do Governo Americano, o que pode colocar em duvida ou corromper a informação.

Mambetov contou a rádio que combateu com forças regulares russas em Lugansk. “Eeles não são recrutas. São unidades prontas para o combate”, diz Mambetov acerca dos russos. Mambetov também contou que muitos soldados são veteranos das guerras da Chechênia e da Geórgia.

Ele conta que a maioria são soldados contratados. Esses soldados, conta Mambetov, são enviados ao Donbass, realizam operações em vão embora. Eles trazem equipamentos, mas quando vão embora não levam nada que é considerado “pesado”. Enquanto esses soldados estão no Donbass, eles treinam as milícias.

Mambetov diz que se motivou a ir para o Donbass vendo a programação dos canais russos, que não paravam de informar sobre a situação no Donbass.

O avô de Mambetov morreu em 1941, durante a Guerra Patriótica.

Mambetov ainda diz que não lutou contra os nazi-fascista no Donbass. Ele contou que lutou contra o Exército Regular Ucraniano, embora haja batalhões racistas, ele não lutou contra nenhum.

O guirguistanês conta que saiu de Bisqueque, capital do Quirguistão, rumo à Rússia em agosto de 2014. Já na Rússia partiu para a cidade de Rostov-on-Don e daí cruzou a fronteira para a Ucrânia, mais precisamente no posto de controle de Izvaryne, Lugansk.

Mambetov passou 5 dias em Izvaryne, até que os russos pudessem verificar sua identidade.

Já em Luganks, ele passou a operar em uma unidade de reconhecimento, a qual era comandada por um russo de Kaliningrado que atendia pelo nome de guerra de “Che Guevara”.

Mambetov recebia US$ 1.500,00 por mês e mais uma bonificação por destruir equipamentos pesados como tanques, obuseiros e etc.

Ele conta que federalistas acreditavam que Viktor Penner, assessor econômico do premiê da República Popular de Lugansk, Igor Venediktovich Plotnitsky, estava em contato constante com o assessor pessoal de Putin, Vladislav Yuryevich Surkov.

 As forças de Lugansk à época eram marcadas pelas divisões internas, conta o guirguistanês. Muitas unidades se recusavam a cumprir as ordens de Plotnitsky. Mambetov inclusive participou de um ataque a uma unidade da LNR que não respeitava a hierarquia. No ataque, 17 homens foram mortos.

Por fim, o guirguistanês conta que nos últimos meses as forças federalistas estão sendo preenchidas por soldados e equipamentos russos. As armas pesadas russa são transportada para o Donbass na calada da noite e estocada em armazéns esvaziados para essa finalidade.



2 comentários:

  1. Provavelmente ele nem existe. Essas rádios são da CIA.

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  2. Finalmente o exercito ucraniano terá pela frente soldados profissionais russos. Já não estavam conseguindo nada contra os federalistas, imagina agora contra os russos. Aquela historia da linha vermelha.

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